sexta-feira, 21 de março de 2014

Nunca é cedo para demitir

 Hoje o assunto é Copa do Brasil. Vou falar de Horizonte e Fluminense. O primeiro tempo foi muito animado, com muitas oportunidades de ambos os lados. O Horizonte começou melhor o jogo, explorando as subidas de Chiquinho e aproveitando a zaga do Fluminense, que mostrou a sua costumeira insegurança e falta de proteção.

O Flu só foi se encontrar aos vinte e seis minutos, quando passou a levar mais perigo e a ficar mais tempo com a bola nos pés. É impressionante como todas as boas jogadas do primeiro tempo saíram dos pés do Walter. Dou destaque também para o Chiquinho que criou boas oportunidades pela esquerda.

Já no segundo tempo, o time retornou com Wagner e Biro-Biro, saindo Diguinho e Conca. O Fluminense voltou muito mal, só olhando para o Horizonte (nos dois sentidos da palavra) tocar a bola e pressionar a zaga tricolor. Até que, aos dezessete minutos, o time cearense se aproveitou de mais um mau posicionamento da zaga e fez o segundo gol. Nessa altura parecia que o Fluminense tinha ficado no vestiário. As entradas de Wagner, Biro-Biro e Kennedy pouco acrescentaram ao time. O Tricolor só voltou a dar sinal de vida após o segundo gol, quando criou algumas oportunidades.

Quem está em casa ou no estádio assistindo ao jogo, começa a questionar se falta contratação, treinador ou os dois. Falta qualidade atrás, no meio e, principalmente, falta cérebro no banco. Só rachão durante a semana é muito pouco para um clube como o Fluminense.

Terminar uma partida perdendo de 3 a 1 para o “potente” Horizonte é sinal de que alguma coisa está errada. O que desanima a torcida é saber que o churrasqueiro é queridinho do patrocinador. O Renato tem que parar de brincar.

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