terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mercado do Futebol entrevista o zagueiro Douglas Grolli ex-Grêmio e que está na Chapecoense.

Douglas Ricardo Grolli, nasceu em São Miguel do Oeste/SC no dia 5 de outubro de 1989 (25 anos), nosso sexto entrevistado já atuou pelo Grêmio, São Caetano e Londrina, porém agora está na Chapecoense (clube onde tem uma identificação enorme). Atleta que é conhecido e reconhecido pelas suas ótimas passagens pelo clube de Chapecó. Esperamos que continue com a sua bela carreira.


Parceria: @Chapecoense_F

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1- Você nasceu em São Miguel do Oeste/SC no dia 5 de outubro de 1989 começando na base da Chapecoense. Poderia comentar como foi a sua passagem pela base do time catarinense?

R: Foi meu primeiro clube, e apesar de estar prestes a fazer 19 anos o que é meio tarde pra começar a jogar futebol, a Chapecoense me deu a oportunidade de ingressar no meio do futebol, foi um período de grande aprendizado e por isso sou eternamente grato ao clube.

2- Nesta semana renovou contrato com a Chapecoense (empréstimo de 1 ano), fale um pouco sobre a negociação para se manter no clube? Houve alguma outro clube que queria contratá-lo?

R: Quem cuida mais disso é meu procurador, mas é claro que decisão final é minha, ele sabe da vontade que tinha de permanecer e juntos achamos melhor ficarmos mais essa temporada na Chapecoense. Aqui é muito bom, tenho muita identificação com a Chape e com toda a torcida.


3- Como é a sensação de atuar em clube que há anos atrás disputava a quarta divisão do Brasil e hoje disputava a primeira divisão. Qual foi o divisor de águas para que a equipe ascendesse de maneira tão meteórica.

R: É uma honra muito grande, até porque eu participei um pouco desse processo, mesmo no tempo que fiquei fora sempre fiquei na torcida para que o clube continuasse nessa ascensão! Creio que o trabalho sério de toda a diretoria, sempre com os pés no chão mas ao mesmo tempo, montando equipes competitivas, e o apoio de toda a cidade e região, esses fatores foram determinantes para essa ascensão.

4- Comente sobre sua passagem no Grêmio em 2012, acredita que ainda terá chance de atuar no clube gaúcho?

R: Foi um período de grande aprendizado, não joguei o quanto esperava, mas fiquei muito feliz de ter vestido a camisa de um clube de tanta história. A expectativa de voltar para o Grêmio sempre existe, pois é um clube que também tenho um grande carinho, creio que fazendo um bom trabalho na Chapecoense como foi no ano passado, muitas coisas boa aconteceram, o futebol é muito dinâmico.


5- Sei que está focado em 2015 exclusivamente para a Chapecoense, porém a partir do fim deste empréstimo pretendes continuar no clube catarinense ou tentar uma ida ao futebol europeu ou até asiático?

R: Sem dúvida o foco total é na Chapecoense, mas como todo jogador não sou diferente, gostaria muito de ter uma experiência fora do país, creio que o crescimento profissional e pessoal seria muito grande, mas eu não tenho pressa, acho que no momento certo as coisas acontecerão.

6- Você teve uma boa passagem pelo São Caetano e uma rápida passagem pelo Londrina. Diga-nos um pouco sobre a sua passagens nestes clubes e também a atual situação do clube paulista (São Caetano)?

R: Foram duas experiências legais, no londrina fui campeão paranaense, isso não acontecia a 22 anos, então valeu muito pelo título e por ter grande crescimento também! E ser Campeão é sempre bom e sempre vale a pena, os títulos são uma coroação do trabalho, e foi muito bom Levantar a Taça de Campeão Paranaense.

Já pelo São Caetano joguei a série B, que é um campeonato muito competitivo, infelizmente as coisas lá não fluíram como todos desejavam, mas tive um bom desempenho e creio que deixei as portas abertas por lá, quanto a situação deles eu não tenho acompanhado muito, infelizmente eles tiveram mais alguns descensos, mas sei que o presidente (Nairo) que é uma grande pessoa, está reestruturando o clube, e esperamos que em breve o São Caetano tenha o mesmo sucesso de antes!


7- Na hora de escolher um clube novo para defender, você pensa primeiramente no projeto mostrado pelo clube ou no salário que o time está oferecendo? Fale sobre a valorização dos salários no mercado brasileiro?

R: Primeiramente penso no projeto, pois um clube com bom planejamento e estrutura sempre tende a chegar bem nas competição e consequentemente o atleta tem uma valorização por isso.

8- Entre idas e vindas (2007-2011, 2014-2015), você já é muito respeitado pela torcida da Chapecoense, então já se considera ídolo do clube ou que já tem uma boa história marcada na agremiação?

R: Não me considero um ídolo, mas tenho uma identificação e um carinho muito grande com a Chapecoense, ainda estou trilhando minha história, mas é claro que espero sim, um dia ser considerado de fato um ídolo do clube, que saiu da Base do clube Para entrar na galeria de grande jogadores da Chape.


9- Atualmente a sua posição (zagueiro) é muito carente de bons atletas, o que poderia aconselhar a nova safra de atletas que jogam nesta posição no nosso país?

R: Um conselho que daria para os jovens é que sejam os mais profissionais possível, cada vez o futebol exige mais do atleta, então só talento não basta mais, o jogador tem que ser o mais completo possível em todos os sentidos para ter sucesso! Desde as valências físicas e psicológicas até o extra campo!

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