Em 11 de julho de 2009, o Internacional possuía cerca de 100 mil associados, sendo o clube de futebol com maior número de sócios das Américas e tendo o sexto maior quadro social do mundo. E o clube segue com campanhas de associação para que este número só tenha à crescer.
O começo de uma paixão inexplicável
Relatos dão conta de que Henrique Poppe nasceu em Niterói e se radicou rapidamente em São Paulo. Mas foi em Porto Alegre que, o homem que fundaria o Sport Club Internacional em 1909, com José Poppe e Luís Poppe, escreveu as páginas mais memoráveis de sua história. Foi por sua persistência e iniciativa que surgiu o Inter, cujo hino e especialmente trajetória apontariam para o rótulo de "clube do povo".
"Ninguém saberia dizer seu nome mas, pelo apelido de Charuto, todos o 1950, ele era considerado torcedor-símbolo do Internacional. De vida humilde, era representante legítimo do clube do povo. Fazia biscates nas docas do Cais do Porto. Carregador de caixas de frutas, verduras e legumes, guardava chuchus estragados para lançar sobre a torcida gremista.
Forte, com roupas puídas e, invariavelmente, alcoolizado, não existia frequentador do antigo Estádio dos Eucaliptos que não soubesse quem ele era. Se não tinha ingresso, podia contar com a benevolência dos porteiros e com a generosidade de outros torcedores, dispostos a pagar a sua entrada e a comprar as cervejas a mais que o ajudassem a ficar suficientemente calibrado – a ponto de, às vezes, cair no sono durante a partida, depois de circular de um lado a outro gritando: “Co-ro-ra-do! Co-ro-ra-do!”
No dia 7 de dezembro de 1952, houve um Gre-Nal e o Inter venceu por 5 a 1. Entre as centenas de torcedores que lotavam os Eucaliptos, faltava uns três dias antes da partida, Charuto envolveu-se numa briga e foi morto. Para aqueles que o conheceram, ainda faz falta."
Torcedores loucamente apaixonados
Torcedores colorados mostram de todas as formas como amam seu clube e apoiam. Podemos dizer que o Clube do Povo tem uma torcida que nunca o abandona, temos como exemplo um jogo no Beira-Rio, aonde o Inter está perdendo o jogo e a torcida consegue jogar junto com o time, na maioria das vezes soltando o grito "INTER, ESTAREMOS CONTIGO..." Abaixo segue algumas entrevistas com torcedores fanáticos pelo Sport Club Internacional.
Torcedor: Augusto Zimmermann Bornhausen
Jogador preferido: Fernandão
Um jogo marcante: Final de Sul Americana de 2008 (segundo jogo, no Beira rio). Fechou um dos principais ciclos de títulos da história do Inter; jogo muito tenso no qual o Inter bateu um time que tinha um monstro como o Verón.
Técnico que você diria que fez a diferença no clube: Rubens Minelli
Primeira vez que esteve no Beira-Rio: 19 anos
Alguma música faz você se emocionar quando esta no Beira-Rio? Não. O que me emociona é o estádio "fervendo"com torcida completamente cúmplice do time, capaz de efetivamente mudar um jogo.
Fale um pouco sobre sua paixão colorada e o que te fez torcer pelo Inter.
"Não tem algo que me faça torcer pelo Inter. O legal de torcer por um time de futebol é que existe essa coisa meio demente de simplesmente torcer, sabe-se lá porque motivo, apenas se torce e se sofre.É uma parte já sedimentada e importante da minha vida, que não tem como ser de outro jeito"
Torcedor: Mateus dos Santos Mioli
Jogador preferido: D'Alessandro
Um jogo marcante: final da libertadores 2006
Primeira vez que esteve no Beira-Rio: Desde bebe
Fale um pouco sobre sua paixão colorada e o que te fez tatuar o escudo do time
"Muitos falam que é uma loucura tatuar simbolo de time na pele, mas poucos sabem o que essa loucura que se chama INTER representa pra mim. Amor único"
Torcedor: Henrique Danieli
Jogador preferido: Fernandão
Um jogo marcante: A final do Mundial (2006)
Técnico que você diria que fez a diferença no clube: O Abel em 2006
Alguma música faz você se emocionar quando esta no Beira-Rio? Disparada Colorada do Neto Fagundes
Fale um pouco sobre sua paixão colorada e o que te fez torcer pelo Inter.
"Minha família toda é gremista, mas sempre preferi vermelho do Inter porque vermelho é amor, raça, e isso foi nos anos 90 que eram só vacas magras.Explicar o que é ser para quem não é colorado é impossível. Não existe colorado doente, doente é quem não é colorado."
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