Em fim acabou o reinado de Juninho Pernambucano nos campos mundiais,ontem ele se despediu do clube de coração do seu pai enquanto criança o Vasco da Gama onde fez 393 jogos e marcou 76 gols,além do cruz-maltino o meia jogou no Sport Recife,Lyon e Al-Gharafa do Catar.
O Vasco da Gama homenageou o jogador com o título de sócio-benfeitor do clube,além de uma placa comemorativa e a mostragem de alguns vídeos feitos por torcedores do clube carioca a uns dos maiores jogadores que já vestiram essa camisa.
Juninho Pernambucano fala sobre a despedida do futebol e sua carreira:
-Eu já tinha decidido parar depois de minha última lesão no fim do Campeonato Brasileiro. Acabei me recuperando e sendo convencido pelo Rodrigo e pelo presidente a tentar disputar o Carioca. Até pela possibilidade real de uma conquista antes de parar. Mas os treinos foram difíceis. Meu corpo não estava mais reagindo como antes. Eu não ia mais conseguir ser competitivo como sempre fui. Algumas vezes parecia que ia dar, que seria mais fácil, mas preferi tomar essa decisão. Honestamente? Não estava mais disposto a aceitar e passar pelo sacrifício de jogar em alto nível. Sempre falei que ia parar quando perdesse a vontade de treinar e me preparar para jogar. Não é fácil. Mas assumo que está sendo um pouco mais fácil do que eu imaginava. Hoje não dá mais para se divertir e brincar no futebol. Nunca me diverti jogando. Fiz sempre com amor, paixão e responsabilidade. Fui um péssimo perdedor, mas sempre tentei respeitar os adversários. Entendi cedo minhas deficiências, e isso me levou até aonde cheguei. Se o Roberto parou, o Romário, Zico, não teria como esse dia não chegar. Convivi sendo o vovô do time, eu sempre brincava porque no dia a dia era o mais velho, mas na escola para buscar meus filhos era o pai mais novo. Era engraçado.
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