Sport é goleado pelo Figueirense em Santa Catarina e levanta "o defunto" no Brasileirão

Seu time está mal no campeonato, está brigando para não cair ou está na lanterna da competição? Não se preocupe seus problemas acabaram e ele se chama: JOGAR CONTRA O SPORT (O Jesus do futebol), pense num time para levantar defunto e pior levar gol de ex jogador (no caso o meia Marco Antônio).

Bom vamos lá:

O Figueirense começou a partida com uma postura diferente de seus últimos compromissos, apesar de contar com menos de 6 mil torcedores. Lanterna e sem conquistar nenhum ponto em casa na competição até o início do jogo, foi para cima do Sport, que não perdia no Brasileiro desde o dia 25 de maio. Logo aos 10 minutos, Argel Fuck precisou tirar seu jogador mais experiente, o meia Kleber, que sentiu o músculo após uma cobrança de falta. No seu lugar, o jovem Léo Lisboa entrou para colocar fogo no jogo. Mas antes da partida ganhar ânimo, a torcida do Sport fez feio papel nas arquibancadas do Scarpelli: em pequeno número, brigou entre si até que policiais interviessem.

De volta a campo, duas chances claríssimas do time da casa. O jovem Léo Lisboa participou de ambas. Responsável pelas bolaras paradas, colocou, aos 19 minutos, Thiago Heleno em posição privilegiada, mas Magrão fez milagre. No minuto seguinte, o goleiro do Sport ficou batido nas finalizações de Jean Carlos, de voleio, e Rivaldo, de cabeça, mas Renê e Patric apareceriam para salvar a pátria do Leão. Aos 41, porém, nem arqueiro nem defensores puderam evitar o pior para a equipe pernambucana. Depois de gingar na frente do adversário, o garoto de 20 anos acertou um belo chute no cantinho direito, sem chances para o camisa 1 rubro-negro.

O Sport nem parecia que vinha de cinco jogos invictos e com chances de chegar perto do G-4. Sem qualidade no primeiro tempo, Eduardo Batista não mudou nenhuma das suas peças, apenas o uniforme - o time visitante havia começado de branco e terminou com o uniforme tradicional rubro-negro. O Figueira ainda teria mais uma chance, exatamente com o autor do primeiro gol, antes do time pernambucano se impor em campo na busca do empate. Danilo e Renan Oliveira entraram poucos minutos antes do segundo quase empatar, de cabeça, aos 16 da etapa final. Volpi fez defesa importante, antes da bola ainda beijar a traves.


Mas Argel Fucks tinha mais um garoto na manga. Clayton, ou Claytinho, que ainda não completou 19 anos, entrou aos 22 da da etapa complementar e, aos 30, deu tranquilidade ao Alvinegro. Recebeu lançamento exatamente do companheiro Léo Lisboa e mandou entre as pernas de Magrão para ampliar. Aos 38, Marco Antônio sacrementou. De cabeça, após cruzamento de Cereda, deu números finais à partida, para empolgar e dar esperanças aos 5.796 torcedores que estiveram no Scarpelli.

Com o triunfo deixa o Figueirense com 10 pontos na 18ª colocação do Brasileirão, três atrás do Botafogo, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. A equipe catarinense tenta manter a reação fora de casa contra a Chapecoense, às 18h30 (de Brasília) do próximo dia 10, em duelo válido pela 14ª rodada.

Já o Sport perde a chance de adentrar no G-4 do Brasileirão ao estacionar nos 21 pontos. A equipe pernambucana permanece na quinta colocação e tenta vaga entre os primeiros do campeonato às 16 horas (de Brasília) do próximo dia 10, quando vai ao Maracanã pegar o lanterna Flamengo, também pela 14ª rodada. (Torcida do Flamengo já vai festa, pois seu time morto vai ressuscitar domingo)

Ver ai os gols

FICHA DO JOGO

Local: Orlando Scarpelli

Horário: 16h. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Alessandro A. Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira (ambos da BA).

Gols: Léo Lisboa (aos 41 do 1ºT), Clayton (aos 33 do 2ºT) e Marco Antônio (aos 38 do 2ºT).

Cartões amarelos: Léo Lisboa (Figueirense); Durval (Sport)

Figueirense

Tiago Volpi; Leandro Silva, Thiago Heleno, Marquinhos (Nirley) e Roberto Cereceda; Paulo Roberto, Rivaldo, Marco Antônio e Kleber (Léo Lisboa); Jean Carlos (Clayton) e Ricardo Bueno. Técnico: Argel Fucks.

Sport

Magrão; Patric (Vitor), Durval, Ewerton Páscoa e Renê; Rithely, Wendel, Ananias (Danilo), Zé Mario (Renan Oliveira) e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista