O futuro de Edinho permanece uma incógnita. O Fortaleza continua tentando a renovação de seu contrato junto ao Tombense-MG (dono de 50% de seus direitos federativos), mas ganhou a concorrência do Ceará, que manifestou - por meio de declarações de dirigentes - interesse no atleta. Mas Edinho, cria das categorias de base do Tricolor, garante que vestir a camisa alvinegra é uma possibilidade que ele não cogita. Não quer ser mais um que deixa o Pici direto para Porangabuçu, como fizeram nos últimos anos os atacantes Assisinho, Cléo, Marcelo Nicácio e o lateral Eusébio.
“Acho que seria um covardia jogar no Ceará, sair do clube que me revelou para no próximo ano ir para o rival. O Fortaleza foi o clube que abriu as portas pra mim. Tenho um carinho imenso pela torcida, que sempre me apoiou nos jogos. Seria uma injustiça”, revelou Edinho ao O POVO.
Outro fator que dificultaria a ida de Edinho ao Ceará é uma cláusula contratual que condiciona sua transferência a um clube filiado à Federação Cearense de Futebol a uma autorização expressa do Fortaleza. Do contrário, o Tricolor deve ser indenizado pelo descumprimento contratual.
O atleta diz que seu futuro está nas mãos de seu empresário, apesar de deixar claro que deseja continuar no Fortaleza. Porém, uma proposta tentadora de um clube de outro Estado ou do exterior poderia ser avaliada com carinho. “No momento só quero descansar, aproveitar minha família e cuidar do meu tornozelo, que ainda dói um pouco. Entrego meu futuro nas mãos de Deus”, disse.
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