quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Vasco foi duramente prejudicado pela arbitragem no Mineirão

O Vasco paga muito pela presença de Eurico Miranda na presidência, tanto é que não demorou para apontarem que o clube poderia ser favorecido na reta final do Campeonato Brasileiro. Isso depois de duas vitórias expressivas, quebrando longa série de resultados negativos. Logo depois das primeiras insinuações, coincidência ou não, veio o empate com o Cruzeiro em 2 a 2, com atuação escandalosa da arbitragem.
Os mesmos que tentam, diuturnamente, afastar suspeitas dos sempre favorecidos, como o Corinthians, são os que apontam dedo para os lados da Colina, como fizeram no Campeonato Carioca. Nada justifica fazer afirmação como essas, de que o Gigante da Colina pode ser carregado no colo, pois nenhum jogo da equipe até aqui pode ser considerado nebuloso. Nenhuma das cinco vitórias está manchada pelo "apito amigo".


No Mineirão, o Vasco começou surpreendente bem e até saiu na frente. Veio o primeiro gol cruzeirense para desestabilizar os cruz-maltinos - que reclamaram da falta de fair play dos rivais, mas eu confesso não ter visto o lance. Mas quando as coisas poderiam se equilibrar, o paulista Thiago Duarte Peixoto foi covarde e não mostrou o segundo cartão amarelo para Bruno Rodrigo, em falta sobre Herrera.


No início da etapa final, o mesmo atacante argentino sofreu falta na entrada da área, que poderia ser perigosa, mas o apitador ignorou. Assim como aos 9 minutos, ele e os auxiliares ignoraram pênalti claro de Williams, que voltou a usar as mãos dentro da área, como em 2010, quando jogava no Flamengo, justamente em clássico contra nós.


O segundo gol de Rafael Silva fez um pouco mais de justiça ao que foi o duelo no Mineirão. O Vasco foi bem e segue mostrando evolução sob o comando de Jorginho. Poderia sair até com os três pontos, que não seria nenhum absurdo, e isso teria sido importante diante dos resultados da rodada. Tivemos chance de terminar a rodada seis pontos distante do primeiro fora do Z-4, sete a menos que na semana passada.
O que não precisava era o apontar de dedos, era insinuarem um esquema para favorecer quem luta para valer nessa reta final do Brasileirão. Não é justo o Vasco pagar o pato por causa da figura de seu presidente, enquanto os outros - muitos e excessivos - erros são relativizados e até ignorados. Olhem bem para esse empate do Cruzeiro e para a atuação do trio de arbitragem comandado por Thiago Duarte Peixoto, antes de qualquer acusação.

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