Os mesmos que tentam, diuturnamente, afastar suspeitas dos sempre favorecidos, como o Corinthians, são os que apontam dedo para os lados da Colina, como fizeram no Campeonato Carioca. Nada justifica fazer afirmação como essas, de que o Gigante da Colina pode ser carregado no colo, pois nenhum jogo da equipe até aqui pode ser considerado nebuloso. Nenhuma das cinco vitórias está manchada pelo "apito amigo".
No Mineirão, o Vasco começou surpreendente bem e até saiu na frente. Veio o primeiro gol cruzeirense para desestabilizar os cruz-maltinos - que reclamaram da falta de fair play dos rivais, mas eu confesso não ter visto o lance. Mas quando as coisas poderiam se equilibrar, o paulista Thiago Duarte Peixoto foi covarde e não mostrou o segundo cartão amarelo para Bruno Rodrigo, em falta sobre Herrera.
No início da etapa final, o mesmo atacante argentino sofreu falta na entrada da área, que poderia ser perigosa, mas o apitador ignorou. Assim como aos 9 minutos, ele e os auxiliares ignoraram pênalti claro de Williams, que voltou a usar as mãos dentro da área, como em 2010, quando jogava no Flamengo, justamente em clássico contra nós.
O segundo gol de Rafael Silva fez um pouco mais de justiça ao que foi o duelo no Mineirão. O Vasco foi bem e segue mostrando evolução sob o comando de Jorginho. Poderia sair até com os três pontos, que não seria nenhum absurdo, e isso teria sido importante diante dos resultados da rodada. Tivemos chance de terminar a rodada seis pontos distante do primeiro fora do Z-4, sete a menos que na semana passada.
O que não precisava era o apontar de dedos, era insinuarem um esquema para favorecer quem luta para valer nessa reta final do Brasileirão. Não é justo o Vasco pagar o pato por causa da figura de seu presidente, enquanto os outros - muitos e excessivos - erros são relativizados e até ignorados. Olhem bem para esse empate do Cruzeiro e para a atuação do trio de arbitragem comandado por Thiago Duarte Peixoto, antes de qualquer acusação.
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