Muda a formação, os erros não.
Enderson Moreira jogou com formação diferente pela primeira, na derrota por 3x1 para o Sport, na Arena Pernambuco. Jogando com 3 volantes, Arouca, Souza e Alan Santos, a espectativa do treinador é que o time ficasse com um meio campo mais consistente. O time teve mais posse de bola (58% contra 42%) e também acertou bem mais passes (343 contra 189). As oportunidades foram criadas, porém em 12 chances de gol, apenas 1 foi convertida, números parecidos de quando o treinador era Oswaldo de Oliveira. Nos últimos jogos do Santos, principalmente os fora de casa, o time tem errado demais na conclusão das jogadas, mesmo tendo estatísticas numéricas melhores que seus adversários. A última vitória fora de seus domínios veio em 29 de maio, quando por 2 x 0 bateu o time do Bahia. Esta dificuldade tem mexido com os jogadores e, em todas as entrevistas após as partidas, o comentário é a necessidade de uma regularidade para embalar no campeonato.
Enderson Moreira terá muitas dificuldades com o atual elenco para alcançar os resultados esperados. |
Comprou, tem que pagar!
No início do Brasileirão, o lateral Bruno Perez, foi negociado com o time do Torino, da Itália, porém até agora o time santista não recebeu pela transação. A diretoria notificou o time italiano, com cópia à Fifa, dando um prazo final até o dia 15 de setembro, para o pagamento dos R$ 2,9 milhões, referente à primeira das três parcelas da transferência. Caso não seja feito o pagamento, o Santos iniciará um processo contra o time europeu na Fifa. Segundo a diretoria do Torino, o valor foi pago, porém os diretores santistas ainda não o identificaram na conta do clube. A negociação foi de R$ 6 milhões, sendo que o Santos ficará com 4,2 milhões, referente aos 70% dos direitos federativos, pagos em 3 parcelas até junho de 2015. Os 30% restante serão recebidos pelo Audax-SP, antigo clube do atleta, valor de R$ 1,8 milhão.
Um sonho, uma vergonha
O atual Presidente do Santos, Odílio Rodrigues em entrevista a TV ESPN Brasil fez duras críticas referentes ao estádio da Vila Belmiro, tido para seus torcedores como local sagrado do Santos. Odílio critica a dificuldade para estacionamento de veículos ao redor do estádio, pouca segurança, acesso ruim e capacidade pequena, o que gera vergonha, principalmente quando recebe presidentes de outros clubes e a torcida fica xingando, não dando aos convidados um mínimo de privacidade. O grande sonho do atual mandatário é construir um novo estádio para o time e com isso, o Santos teria duas casas. "A gente quer uma arena. O Santos ficaria com dois estádios. Você vai dar uma função para a Vila Belmiro. Ela tem um museu, pode ter um restaurante temático, pode mandar jogos, pode mandar jogos de outros clubes. A Vila tem toda a parte administrativa do Santos" disse o presidente. Em algumas oportunidades, o time santista manda seus jogos na capital, no Pacaembu, com a intensão de ter rendas e públicos maiores, já que a capacidade da Vila Belmiro não ultrapassa os 17.000 lugares.
Rei falando sobre o racismo
Em evento de patrocinador pessoal no RJ, Pelé fez duras críticas ao racismo e também ao goleiro Aranha, que segundo ele, não deveria dar atenção ao episódio, pois acontece em todas as partidas. |
O Rei do Futebol se pronunciou sobre o episódio de racismo sofrido pelo goleiro Aranha, durante a partida contra o Grêmio na Arena Grêmio, há duas semanas, condenando a atitude do jogador, que reagiu aos gritos de "macaco" vindos da arquibancada. "O Aranha se precipitou em querer brigar com a torcida. Se eu fosse querer parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todos os jogos iriam parar. O torcedor grita mesmo. Temos que coibir o racismo. Mas não é num lugar público que você vai coibir. O Santos tinha Dorval, Coutinho, Pelé... todos negros. Éramos xingados de tudo quanto é nome. Não ouve brigas porque não dávamos atenção. Quanto mais se falar, mais vai ter racismo", disse o Rei, durante evento de um patrocinador pessoal, nesta quarta feira, no Morro da Mineira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Tá bem pago!
A revista Forbes publicou nesta semana o ranking dos 15 maiores salários do futebol na América, onde os times dos Estados Unidos não estão medindo esforços para ter jogadores de peso em sua liga local. Dentre os 15 maiores salários, 10 jogadores estão na Liga Norte Americana. No Brasileirão aparecem Alexandre Pato (US$ 4,6 milhões), Fred (US$ 4 milhões), D'Alessandro (US$ 3,2 milhões) e Robinho (US$ 3,1 milhões). Kaká aparece com segundo mais bem pago (US$ 6,7 milhões), porém está com seu salário sendo pago pelo Orlando City e emprestado ao São Paulo. Ronaldinho Gaúcho que recentemente se transferiu para o Querétaro do México, não figura entre os mais bem pagos.
Os altos salários pagos aos seus astros minam as possibilidades de crescimento financeiro dos clubes brasileiros. |
O ranking:
Frank Lampard - New York City - US$ 7,8 milhões
Frank Lampard - New York City - US$ 7,8 milhões
Kaká - Orlando City - US$ 6,7 mi milhões
David Villa - New York City - US$ 6,7 milhões
Clint Dempsey - Seattle Sounders US$ 6,69 milhões
Michael Bradley - Toronto FC - US$ 6,5 milhões
Jermain Defoe - Toronto FC - US$ 6,18 milhões
Alexander Pato - São Paulo - US$ 4,6 milhões
Thierry Henry - NY Red Bull - US$ 4,5 milhões
Robbie Keane - LA Galaxy US$ 4,5 milhões
Landon Donovan - LA Galaxy US$ 4,35 milhões
Fred - Fluminense - US$ 4 milhões
Tim Cahill - NY Red Bull - US$ 3,63 milhões
Andrés d'Alessandro - Inter - US$ 3,2 milhões
Robinho - Santos - US$ 3,1 milhões
Oribe Peralta - América - US$ 2,7 milhões
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