1° TEMPO
No começo da partida, o Uruguai conseguiu impor o seu volume de jogo. Não era muito superior mas ditava a velocidade e o rumo da partida. Não demorou muito para esse domínio do Uruguai acabar, já aos 11' a Costa Rica teve sua primeira jogada de ataque, num bate-rebate dentro da área, Campbell cabeceou por cima. Não foi um lance de muito perigo, mas aquela jogada mostrou a fragilidade da zaga uruguaia.
Pouco tempo depois, mais precisamente, aos 15', o Uruguai abria o placar com o zagueiro Godin. Mas o gol foi bem anulado pelo arbitro alemão Felix Brych. No lance seguinte, Cavani perdeu uma chance incrível, onde ficou cara a cara com o goleiro Navas, mas tocou por cima.
Aos 20', num cruzamento para a área, Diaz agarra Lugano dentro da área. Pênalti bem marcado. Cavani foi para a bola e bateu muito bem. Um a zero para os uruguaios, estava dando a lógica. Pouco tempo depois, um lance muito parecido ocorreu no ataque da Costa Rica. Godin agarrou Campbell na área. Pênalti. Não marcado. Costa-riquenhos estavam sendo ''roubados'' no Castelão.
Primeiro tempo terminou como começou. Com o Uruguai dominando a posse de bola mas sem criatividade e dando alguns espaços não aproveitados pela Costa Rica. Lembrando também que o apoio de praticamente todo o estádio era pra Celeste. Uma mistura de uruguaios com brasileiros tentavam empurrar Cavani, Forlán e companhia. Á toa...
2° TEMPO
Ao contrário do primeiro tempo, a segunda etapa começou com o controle da Costa Rica. Que era mais objetiva que o Uruguai. Tentava mais o gol. Brigava mais. Era até certa parte comovente.
Logo aos 5', a Costa Rica ''preparou terreno'' para o seu gol. Numa falta cobrada pela direita por Bolaños, Duarte apareceu livre na segunda trave e cabeceou para grande defesa de Muslera. No lance seguinte, Campbell ficou livre dentro da área após a zaga uruguaia afastar mal e fuzilou as redes, sem chances pro goleiro. Um a um.
Aos 12', uma falta cobrada pela direita por Bolaños, Duarte apareceu livre na segunda trave e cabeceou. Gol. Isso mesmo. O lance foi exatamente igual ao anterior. A zaga uruguaia caiu na mesma jogada duas vezes. Imperdoável
Depois disso, o Uruguai se perdeu no jogo. Não acertava as troca de passes. Lances de gol então, não chegava nem perto de levar perigo ao goleiro Navas. Óscar Tabárez mexeu na equipe, botou Lodeiro. Mas nada mudou. Luiz Suárez é insubstituível na Celeste. Não existe ninguém no elenco uruguaio a sua altura. Nem Cavani, nem Forlán, que aliás, está longe de ser aquele jogador que foi escolhido o melhor da Copa de 2010.
O Uruguai tentou atacar, mas sempre desesperado e desorganizado. Sabia que se perdesse esse jogo, complicaria muito sua vida na Copa. Por vários momentos, ficava nítido que a tática tinha ido embora.
No fim do jogo, Ureña fez o terceiro gol. Recebendo um passe magistral do bom centroavante Campbell. E ali acabava as pequenas esperanças dos jogadores e da torcida uruguaia de uma recuperação.
No último lance da partida, Maxi Pereira deu um pontapé no adversário e foi expulso. Desfalque certo pro jogo da morte contra a Inglaterra, na próxima quinta. Quem perder, dá adeus a Copa. Veremos se com a volta de Suárez, a Celeste volta a ser aquela equipe guerreira e vencedora.
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