Santistas de todas as gerações foi triste de se ver. Aquele futebol bonito, envolvente, cheio de gols e jogadas de efeito da primeira fase, ficou na primeira fase, infelizmente. Culpa de quem? Dá mulecada? Dos mais experientes? Do Oswaldo? Do Rildo ou do Neto que erraram seus penaltis?
Diferente do primeiro jogo da final, a atitude durante o jogo foi outra. O time tentou, criou opções foi pro jogo, mas o tal Ituano, aquele que nas primeiras rodadas, 10 em 10 torcedores diziam: "Vai brigar no máximo para não cair" foi melhor. Diga-se de passagem bem melhor, nos dois jogos das finais e levou com méritos o título, parecia o Ituano o "grande" da decisão.
O jogo foi nervoso, tenso desde o início. Jogadas duras, faltas até violentas que poderiam ser evitadas aconteceram aos montes. Sobre o nervosismo, posso citar duas situações; a expulsão ridícula do Cicinho, aos 44 minutos do segundo tempo e a cobrança do Neto, que resultou no final do jogo. O jogador que faz uma falta como a que o Cicinho fez, no ataque, por desespero de ver o tempo esgotando e o Neto, que por 3 vezes conseguiu tirar com o pé esquerdo a bola da marca da cau na hora que estavaajeitando para bater o penalti relatam claramente o nervosismo do jogo. E todos os santistas com medo da cobrança do David Braz, que por sinal, foi a mais bem batida do Santos.
Agora é o seguinte, hoje 14 de Abril, é aniversário de 102 anos do Santos. Cabeça baixa ficou para ontem, quando se perdeu o Título Paulista. Hoje é cabeça erguida, passo adiante e dar sequência aos trabalhos.
Também deve-se ficar como reflexão o triunfo do Ituano. Pontuou mais que o Corinthians que era o grande favorito do seu grupo, ganhou do São Paulo na última rodada da primeira fase, eliminou o Palmeiras na semifinal e na final consagrou-se em cima do Santos, melhor campanha e ataque da competição. Aos "grandes", sobraram a lição de que folha de pagamento astronômica e jogadores de nome não ganham títulos.
Foto: Alan Morici / Terra
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